O não cumprimento do reajuste de 22,22% conforme determinado pelo
MEC, por parte da administração pública de Canguaretama deixa sérias
dúvidas sobre qual é o compromisso do executivo municipal com os
profissionais em educação da cidade. Até o momento, a prefeitura só
repassou em média 11% sobre os salários. Esse
foi o motivo que levou a Regional do SINTE Canguaretama, a convocar uma
assembleia
com os professores, no último dia 02/04 na Câmara Municipal de
Canguaretama.
Além da adesão dos professores
de Canguaretama, participaram professores dos municípios de
Pedro Velho, Vila Flor, Baía Formosa e Goianinha.
A
reunião iniciou com um pouco de atraso, pois os representantes decidiram
por
esperar os professores que se programaram para dar as aulas até a hora
do intervalo,
porém, de acordo com informações, algumas escolas não autorizaram a
liberação dos alunos para que os educadores comparecessem à assembleia.
Esta postura inibitiva, abre interrogações a respeito de uma
possível pressão sobre a categoria em nosso município.
Ficou decidido para o dia 03/04/12 (terça feira), que haverá outra
reunião na Câmara Municipal, com a presença dos professores. Esperam-se
que os vereadores participem em sua totalidade para que seja votada a
aplicação do Piso Nacional de 22,22%. A categoria aguarda que o
Legislativo Municipal compareça no intuito de definir esta situação tão
importante e esperada pela classe de professores, onde a reunião terá
como uma das pautas o PISO NACIONAL DOS PROFESSORES.
Segundo o Blog Sinte/RN, "os
professores da Educação Infantil em Canguaretama reclamam que não têm direito
ao intervalo e ainda estão obrigados a cumprir mais 20 minutos depois do
expediente com uma carga horária extra de trabalho e extra classe que
poderia ser executado em um dia próprio para isso e com mais liberdade para o
professor".
Alguns professores temem que a aprovação do
reajuste saia após a data limite para aumentos salariais ao funcionalismo
público, 06 de abril, pois dessa forma, se tornaria praticamente inviável e a categoria poderá ficar sem o reajuste garantido pelo MEC.
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