terça-feira, 3 de abril de 2012

PROFESSORES CANGUARETAMENSES EXIGEM QUE A PREFEITURA CUMPRA O PISO SALARIAL NACIONAL

O não cumprimento do reajuste de 22,22% conforme determinado pelo MEC, por parte da administração pública de Canguaretama deixa sérias dúvidas sobre qual é o compromisso do executivo municipal com os profissionais em educação da cidade. Até o momento, a prefeitura só repassou em média 11% sobre os salários. Esse foi o motivo que levou a Regional do SINTE Canguaretama, a convocar uma assembleia com os professores, no último dia 02/04 na Câmara Municipal de Canguaretama.
Além da adesão dos professores de Canguaretama, participaram professores dos municípios de Pedro Velho, Vila Flor, Baía Formosa e Goianinha. 
A reunião iniciou com um pouco de atraso, pois os representantes decidiram por esperar os professores que se programaram para dar as aulas até a hora do intervalo, porém, de acordo com informações, algumas escolas não autorizaram a liberação dos alunos para que os educadores comparecessem à assembleia. Esta postura inibitiva, abre interrogações a respeito de uma possível  pressão sobre a categoria em nosso município.
Ficou decidido para o dia 03/04/12 (terça feira), que haverá outra reunião na Câmara Municipal, com a presença dos professores. Esperam-se que os vereadores participem em sua totalidade para que seja votada a aplicação do Piso Nacional de 22,22%. A categoria aguarda que o Legislativo Municipal compareça no intuito de definir esta situação tão importante e esperada pela classe de professores, onde a reunião terá como uma das pautas o PISO NACIONAL DOS PROFESSORES.
Segundo o Blog Sinte/RN, "os professores da Educação Infantil em Canguaretama reclamam que não têm direito ao intervalo e ainda estão obrigados a cumprir mais 20 minutos depois do expediente com uma carga horária extra de trabalho e extra classe que poderia ser executado em um dia próprio para isso e com mais liberdade para o professor".
Alguns professores temem que a aprovação do reajuste saia após a data limite para aumentos salariais ao funcionalismo público, 06 de abril, pois dessa forma, se tornaria praticamente inviável e a categoria poderá ficar sem o reajuste garantido pelo MEC.

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