terça-feira, 12 de março de 2013

E A EDUCAÇÃO DE CANGUARETAMA, COMO VAI?


Iniciaram ontem, segunda-feira (11/03), as aulas das escolas municipais de Canguaretama. O calendário escolar, que estava indefinido até o final de fevereiro, previa o início das aulas para o dia 04 deste mês, conforme noticiado no encontro pedagógico com todos os professores do município realizado no último mês.

Além do atraso evidente no calendário escolar, ainda existe a situação de algumas escolas que não iniciaram suas aulas na data de ontem, com previsão de início apenas para a próxima segunda-feira (18/03), como é o caso da E. M. Juarez Rabelo, que fornece educação para o ensino fundamental e médio.
Após a mudança de prefeito, a infraestrutura das escolas foi avaliada por equipe da nova gestão, a qual constataram diversos danos físicos às infraestruturas das escolas, além da falta de material de expediente e pedagógico e a precariedade dos utensílios eletrônicos e domésticos das unidades.
Diante dessa situação, a atual gestão passou a declarar que realizaria reforma nos prédios de quase todas as escolas do município. Tal reforma seria feita durante os meses que antecedem o calendário escolar normal, mas com atraso aceitável para a conclusão das obras. No entanto, essa semana as aulas foram iniciadas e em nenhuma escola houve a realização da reforma prometida.

Outro caso que merece atenção é o do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI, que ainda está sem equipe de trabalho formada e local para atuação. O PETI, que funcionava no mesmo prédio da E. M. Professor Wilson (antigo Fidel Castro), ainda não tem definido o prédio no qual irá funcionará. Pais e responsáveis de alunos do programa reclamam constantemente da distancia do local e da falta de segurança, pois a instituição está localizada próxima à rodovia BR 101 e não possui muros em toda sua extensão, havendo risco de acidentes graves às crianças.

A Secretária de Assistência Social, responsável pelo PETI, representada por sua secretária, Fátima Moureira, participou de reuniões com a Secretaria de Educação, a fim de estabelecer acordo sobre o lugar em que funcionaria o programa. Cogitou-se a possibilidade de alugar um prédio no centro da cidade, mas a Secretaria de Educação se opôs a tal possibilidade. Assim, o programa tem grandes chances de permanecer no mesmo lugar funcionava. Grande parte dos responsáveis pelas crianças participantes do PETI já informaram à coordenadora do programa, que não deixaram que suas crianças participem das atividades do programa, caso ele continue funcionando no prédio atual. E o que acontecerá com essas crianças? A atitude dos pais não é a de desassistência à educação dos filhos, mas de atenção e cuidado para com sua saúde e segurança.

Onde está a vigilância e o compromisso com a educação do município, tão reverberada no decorrer das campanhas políticas? Parece que há coisas mais importantes a serem cumpridas do que o apoio à educação municipal. Enquanto isso, mães, pais, crianças e adolescentes, aguardam por um compromisso com a qualidade da educação.

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