quinta-feira, 29 de março de 2012

TIAC

Transparência: entre os soluços e a vontade política

O Par­la­mento chum­bou há poucos dias um con­junto de projetos-lei do chamado “pacote da transparên­cia” apre­sen­tado pelo PS. Mais uma vez, a Assem­bleia teve em dis­cussão várias pro­postas avul­sas que, alerta a TIAC, con­tin­uam a não obe­de­cer a uma visão holís­tica e integrada de pro­moção da transparên­cia e com­bate à corrupção.
A TIAC defende que o atual regime de reg­isto de inter­esses e fis­cal­iza­ção dos rendi­men­tos dos respon­sáveis políti­cos deve ser total­mente refor­mado. As várias declar­ações que os vários respon­sáveis políti­cos atual­mente entregam a várias enti­dades difer­entes devem ser reunidas numa única declar­ação, fis­cal­izada por uma única enti­dade, inde­pen­dente e capac­i­tada. Essas declar­ações devem ser inseri­das num sis­tema infor­mático e disponi­bi­lizadas online, devendo os tit­u­lares de car­gos políti­cos atualizá-las sem­pre que haja alter­ações no seu património.
O acesso à infor­mação pública deve tam­bém ser alargado e facil­i­tado, nomeada­mente através da disponi­bi­liza­ção de infor­mação essen­cial na Inter­net, com a capaci­dade de cruzar doc­u­men­tos de várias proveniên­cias em bases de dados dinâmicas.
Ao chum­barem as pro­postas em dis­cussão, os par­tidos da maio­ria anun­cia­ram estar a preparar pro­je­tos próprios nes­tas matérias. Esper­e­mos que as próx­i­mas ini­cia­ti­vas leg­isla­ti­vas sigam uma visão integrada do com­bate à cor­rupção — e abram o debate à sociedade civil.

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